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sábado, 28 de janeiro de 2017

Simbólico mas preocupante - Relógio do apocalipse diz que faltam 2:30 minutos para o fim da raça humana

Fonte Apolo 11

Um grupo internacional de cientistas adiantou em 30 segundos os ponteiros do Relógio do Juízo Final, um instrumento simbólico que marca quantos minutos restam para a aniquilação da humanidade. Agora, o relógio está a apenas dois minutos e meio da zero hora.

novo incremento do ponteiro marca um momento histórico que não acontecia desde 1953, quando o instrumento marcou apenas dois minutos do fim de tudo. Na ocasião, os EUA persistiam no desenvolvimento da bomba de hidrogênio e em novembro de 1952 testaram seu primeiro dispositivo termonuclear, chamado de "Salsicha".


O que é o Relógio do Juízo Final
Também chamado de Pêndulo do Apocalipse, o Relógio do Juízo Final foi criado na década de 1940 pelo grupo de cientistas que ajudou no desenvolvimento e construção da primeira bomba atômica, entre eles Enrico Fermi, Leo Szilard, Robert Oppenheimer e Albert Einstein.

Esta é a sexta vez, desde o final da Guerra Fria, nos anos de 1980, que o Relógio é adiantado, passando de 23h55m00s para 23h57m30s.

Por que adiantou?
O motivo do adiantamento do Relógio são o agravamento dos números relativos ao Aquecimento Global, avanço nas áreas de cibertecnologia, especialmente a Inteligência Artificial, riscos nucleares vindos da Coreia do Norte e a ascensão de Donald Trump à presidência dos EUA.

Em 2007, quando o relógio foi adiantado em dois minutos, a maior ameaça era representada pelo Aquecimento Global. Na ocasião, o físico Stephen Hawking, membro do Conselho, alertava que a mudança climática era uma ameaça maior até que o terrorismo e a guerra nuclear.


Como se move o Relógio?
Os ponteiros do Relógio do Juízo Final são movimentados por um painel composto por 14 cientistas – especialistas em energia nuclear, desarmamento, armas ou alterações climáticas – e é atualmente comandado por Lynn Eden, Investigadora no Centro para Cooperação e Segurança Internacional, da Universidade de Stanford, EUA.

Entre os cientistas que compõe a mesa estão também Freeman Dyson, Brian Greene, Stephen Hawking e Martin Rees.

Além da diretoria que comanda o relógio há também 15 cientistas laureados com o Premio Nobel, como Steven Weinberg, Nobel da Física de 1979, que auxiliam a análise pela qual passa o planeta. O objetivo das reuniões é calcular se a humanidade está mais próxima ou mais longe de se autodestruir.


Perto do Apocalipse
Depois do anúncio, feito ao vivo desde Washington, o professor de física na Universidade do Arizona, Lawrence Krauss, salientou a importância histórica do momento, já que desde 1953 o relógio não se aproximava tanto do “apocalipse”.

“Em 2016, os líderes mundiais não só falharam na negociação adequada dos perigos, como o risco de uma guerra nuclear aumentou consideravelmente”, disse o Krauss.

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