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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Ministro fala sobre possíveis protesto ao longo da copa

FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO

O Ministro Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, disse
nesta quinta-feira (15) que não tem protesto que "assuste" o governo. Segundo ele,
há apenas uma "preocupação" com a violência nas manifestações que forem
realizadas ao longo da Copa do Mundo.

"É ridículo dizer que a saúde e a educação foram prejudicadas por conta da Copa",
disse o ministro. "É o contrário. A Copa vai potencializar um ganho maior em
impostos para que possamos aumentar investimentos na saúde e educação."
Segundo Gilberto Carvalho, a Copa "não tirou nenhum tostão" dessas duas áreas,
já que nos últimos quatro anos o país gastou R$ 800 bilhões em educação e saúde.
No mesmo período, segundo o ministro, foram investidos R$ 8 bilhões em
estádios e R$ 17 bilhões em infraestrutura.

Carvalho disse também que o governo vem apostando no diálogo com todas as
categorias que desejam fazer reivindicações para evitar qualquer ato violento.
"Não tem protesto que nos assuste. O que nos preocupa é o uso de métodos
antidemocráticos, métodos da violência, seja da parte da polícia seja dos
manifestantes", afirmou.

"Vamos teimosamente trabalhar até o último dia da Copa para que a grande
maioria do povo brasileiro compreenda essa missão e não apoie, não dê nenhum
respaldo, isole esse tipo de atitude. Faremos de tudo para evitar violência."
O ministro disse também que "quem apostar contra" a Copa e seu legado "não vai
se dar bem", já que todas as obras que não ficarem prontas até junho serão
terminados antes do fim do ano.



CONFLITOS
A presidente Dilma Rousseff comentou o assunto rapidamente durante seu
discurso para lançamento do compromisso pelo "Trabalho Decente" durante a
Copa, assinado nesta quinta-feira (15). De acordo com a presidente, seu governo
não "nega conflitos".
"Nós temos que conviver com eles. Não há nenhuma vergonha em divergir e cada
um ter uma posição. A vergonha está em não reconhecer isso, em não buscar o
consenso possível", disse.
Dilma reforçou ainda que um país que respeita a si mesmo "olha com orgulho para
todos os seus setores e faz com que seja possível construir através do diálogo a
solução de qualquer conflito

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