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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Carta Aberta aos Deputados

Do professor Paulo Vergueiro:

O Conselho Regional de Psicologia, seção do Paraná, deu 15 dias de prazo para que a psicóloga Marisa Lobo, retire de seus dados e informações complementares de sua atuação a condição de cristã. Isto mesmo. Ela não pode se autointitular psicóloga cristã. É crime, passível de perder a licença profissional, me custa crer, mas é assim que a estão a enquadrando.Isto é consequência direta de ações iniciadas por movimentos a favor da legalização do consumo de drogas e da liberdade sexual, ou seja, por ativistas homossexuais.Então, vivemos num Brasil onde se assegura o direito supremo de definir-se como homossexual, bissexual, travesti, transexual, viado, bicha, maconheiro e por ai afora. Em contrapartida, nos tornamos criminosos, ao assumirmos que somos cristãos, cuja pena que nos é impõe chega ao extremo rigor de se perder o direito de exercer a profissão. Em tempo, a psicóloga, preside o movimento “maconha não” e manteve-se frontalmente contra o kit gay. Segundo recolhe Nação Pró-família, as autoridades do CRP-PR disseram à psicóloga coisas como:“Você não tem o direito, não pode se dizer Cristã e psicóloga ao mesmo tempo é ferir o código de éticas“Você não pode dizer que Jesus cura, sendo psicóloga”. “Você não pode se dizer psicóloga e cristã, guarde sua fé pra você, não tem direito de externar para mídia”. “Você não pode dar declarações que induza pessoas a acreditar que seu Deus cura, como faz em seus sites e blogs.” Não sei onde vamos parar com tanto direito assegurado a um extremo em detrimento de outro. Gostaria, imensamente, que as tais autoridades constituídas do meu Paraná, que tão bem representam Maringá, tanto no estado quando na federação, tomassem posição. Espero firmemente que os senhores deputados, dr. Enio Verri, dr. Batista, Evandro Junior, Cida Borgheti, Odilio Balbinotti, Luiz Nishimori, Edmar Arruda, deixem de fazer políticas de palavras e tenham atitudes verdadeiras de apoio a esta pessoa, no sentido de garantir o direito de professar sua fé e manifestar-se livremente. Estamos prestes a testemunhar o pior e mais grave crime contra os direitos humanos desde a escravidão ou quem sabe a ditadura militar. Certo que as autoridades acima citadas agirão, participo do movimento de defesa desta pessoa, porque sou administrador de empresas e professor universitário cristão.

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